Esperma

LUA CHEIA, GRÁVIDA DE UM METEORO.

NO VENTRE TREME O SILÊNCIO DOS POETAS.

PALAVRAS INGERIDAS AO LONGO DO FRÊMITO NOTURNO;

DESPEDAÇADOS OS FRÍVOLOS SONHOS.

NA CALÇADA , O DESPERDÍCIO DAS FARRAS,

ALGAZARRAS DA MOCIDADE INSONE.

UM GATO A MERCÊ DO ANDARILHO.

TUDO SEGUE NOS TRILHOS.

UM CANO JORRANDO A INFÂMIA

CALÇADA ILHADA...

ESPERMA, PRIMAVERA...

Gardênia

Gardênia
Enviado por Gardênia em 04/10/2010
Reeditado em 23/04/2018
Código do texto: T2537088
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