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Mas, ainda tenho medo,

Ainda tenho dúvidas

E o segredo parece expôr-se

Sobre negros corcéis...

Timida m e n t e....

Vem do subterrâneo de mim

Fala de um mundo obscuro

Escuridez só.ll.mente.ll. minha...

E ainda sinto a trêmula mão

Que toca a pena calada

Para dizer um pouco da vastidão

Que abarca meu pensa.ll.mente.ll.

E, já é tarde da noite,

Ouço lá fora o grito da inocência

Parindo vermes sob lençóis fedorentos...

Porque a madrugada vilã

Ator.ll.mente.ll. a lucidez

E provoca a insanidade...

E o álcool me acolhe

Num copo qualquer... de plástico...

E expio a alma sem trava na língua

Há larvas no paladar...

Há lentidão nos sentidos...

Reticências incompreens... cíveis...

Como extravagantes senhoras em bordéis...

Porque me perdi neste encontro comigo

E fiquei sem mim por um segundo

E me desci, num movimento de desencontro

Para poder encontrar mais de mim

Num momento como este...

...qualquer...

Cheio de dúvidas... interjeições...

Assustador, por ser tão íntimo

...e tão .ll.in.ll.quisitivo.

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xll CLaRa Lee llx
Enviado por xll CLaRa Lee llx em 16/04/2011
Reeditado em 17/04/2011
Código do texto: T2913198
Classificação de conteúdo: seguro
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