Comece uma ditadura espiritual!

Vai o devaneio arrastando tudo que vê pela frente.

Desvanece, então, a conjunção de tempos ruins e bons.

Saforil é aquele lá fora de Ferrari e Porsche;

Aquele que investe seu dinheiro na merda de um jóquei;

Aquele que joga sua fortuna por coisas fúteis,

Enquanto tem gente aqui fora precisando de esmola.

Nós nem queremos esmola, queromos uma sustentabilidade fixa.

Ora bolas, a vida não colabora conosco aqui do lado de fora.

O mundo nos explora...

Vivemos numa flora sem respeito e reconhecimento de gratidão.

Ingratidão é o que mais tem aqui.

Injustos é o que mais se vê por aqui.

Aqui é uma espécie de esgoto a céu aberto.

Queria eu jogar uma água e botar essas merdas escorrendo pelo ralo.

Queria eu encorajar os que estão de olhos fechados e brigar pelo mesmo direito.

Uma das coisas que apreendi: se seus pais dão algo para você, você tem que dar também para o seu irmão.

Direito iguais...

Então se Deus, o Pai, dá para um, por que não dá para o outro?

Você pode falar que não é o meu tempo de ganhar, mas meu aniversário já se passou e eu nada conquistei...

Apenas ficou a esperança de algo incomum,

Pois o comum é nada acontecer.

Se não dá conta dos que estão aqui, então feche a torneira.

Os que têm para vir ao mundo que deem um tempo! Que peguem a senha!

Primeiramente, resolva este problema que afeta o mundo.

Que aflige e assola almas desesperadas.

É como dívida: não pode deixar acumular, senão vira uma bola de neve.

Não pode acomodar e deixar tudo passar como se fosse nada.

Àqueles que não dão valor ao que já ganharam, tire então...

Comece uma ditadura espiritual!

Renato F Marques
Enviado por Renato F Marques em 11/06/2011
Código do texto: T3027198
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