O Louco Poeta.

Eu sou aquele que levanta a cabeça.

Ao mesmo tempo, sou aquele que abaixa a cabeça.

Eu sou aquele aventureiro que adora viver no limite,

Mas, também, sou aquele que não sai de casa.

Eu sou aquele que tem a seca do sertão nos olhos,

Mas, também, sou um homem que, por qualquer um, já chora.

Poderia deixar tudo isso passar como uma ventania que leva tudo que vê pela frente...

Eu choro, então, as lagrimas mais singelas e de sangue.

Eu sou aquele que não suporta o próprio eu.

Eu sou a metade da felicidade,

Mas,, também, a outra metade, que é a tristeza.

Porque eu sou aquele que pensa na reflexão de todos os seres.

Porque eu sou o grito de um poeta.

Porque eu sou o silêncio de um solitário.

Eu sou a calmaria do mar.

Ao mesmo tempo, sou a agitação de dias de tempestade.

Eu sou aquele que sorri.

Ao mesmo tempo, aquele de face fechada.

Eu sou aquele que se anima na hora,

Mas, também, sou aquele que desanima em poucos segundos.

Sou o que perde as horas, minutos e segundos com insônia.

Eu sou aquele que não dorme e não tosqueneja.

Eu sou aquele que rasga a folha com todo ódio.

Ao mesmo tempo, pego a folha e trato com todo carinho.

A vida pode me dizer muitos nãos, mas não sou o que se acovardeia.

Sou a morte dos versos.

Ao mesmo tempo, eu sou a vida da poesia.

Sou poeta da transformação.

Eu sou aquele que sonha,

Mas, mesmo sonhando, eu vivo a realidade.

Sou a revolta de todas as loucuras.

Sou aquele louco que ama.

Eu sou o louco poeta.

Eu sou o poeta louco.

Louco de amor...

Renato F Marques
Enviado por Renato F Marques em 21/06/2011
Código do texto: T3049499
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