Enquanto Eu Me Perdia Entre Minha Rebeldia Pouco Louvável.

Enquanto eu me perdia entre minha rebeldia pouco louvável

Dizendo que nada surgia em meu entardecer,

Estabeleceu-se, no meu amanhecer, uma covinha louvável, que resultou em um belo sorriso.

Parei para pensar sobre minha indignação notável e comecei a refletir o novo ser que me fez ter admiração.

Enquanto meus olhos eram tristes, acumulados por secas de lágrimas,

E minha tristeza, acomodada, quase me fez desaparecer, esplandeceu o que há de mais lindo à felicidade de um menino.

Um sorriso escondido a uma face tristonha.

Eis que o menino acorda e sai do sonho. É o novo menino que ganhou um sorriso.

Eis que acordo, então.

Meu olhar imaginava o que eu concedia: chamava de constelação, pois tinha tanto brilho...

Brilhava mais que a estrela do Sol.

Era algo incomum a uma imaginação humana.

Eternizava uma rainha em meus conceitos de beleza sobrenatural,

Da qual tiraria uma fotografia e faria um auto-retrato para colocar em minha mesa de centro da sala de estar.

Estaria disposto a proclamar pelo que me ressurgiu e fez jus ao significado do meu nome.

Renasceu, então, o mais careta e carente preso numa gaiola sentimental.

Renasceu o sorriso de canto no qual o encanto o mundo começará a retratar.

Eis, então, que renasce o menino maroto de sorriso torto,

Mas que o mundo irá de palpar.

Eis que o mundo irá comentar: “Nossa! Viu este sorriso? Que esplêndido!”

O mundo perguntará: “Como faz para ter um desses?” E responderei à altura de um sábio sorriso, apenas sorrindo.

Renato F Marques
Enviado por Renato F Marques em 11/08/2011
Código do texto: T3153302
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