Revolução

Para que fugir de mim

Se somente eu me busco,

Me traço, esboço meus contornos,

Destorço, contorço

E desenho minha alma?

Para que fugir dos sonhos,

Se foi nos meus sonos,

Que surgiram os devaneios,

Rabiscaram meus anseios e,

Causaram a revolução

Dentro de mim?

Não temerei a despedida.

Caminharei de mãos dadas

Com a morte.

Terei sorte, má sorte,

Suporte, um norte.

Mas serei forte.

Enquanto ela não

Der-me o puxão definitivo,

Viverei a vida.

Vou garantir a sobrevivência,

Vou evoluir, Posso até cair,

Subindo e descendo, andando,

Correndo, ziguezagueando,

Não vou desistir

Enquanto viver por aqui!

MarySSantos
Enviado por MarySSantos em 01/06/2012
Reeditado em 25/06/2012
Código do texto: T3700266
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