POEMA DA VERDADE.

Quando este pássaro cativo,

liberta-se da gaiola, quando

o tempo pegar a chave , abrir

a porta e o pássaro voar,não

pense que ficarei no féretro

envolvido pelas lágrimas dos

que me tens afeição, estarei

lá sim , mas como uma luz

levando claridade na escuridão

deste fato , que na ignorância

chamamos de morte.Vou planar

em cada fronte,pegar lágrimas

se por ventura encontrar, e

transformá-la em porções de

compreensão.A vida terrena

é uma ìnfima estrada, direi

mais , um atalho, uma etapa

de burilamento do pássaro

cativo que cada ser carrega,

o vôo é mesmo curto, uma

guinada,meu pássaro bruto

que é, às vezes perde o leme

do aprimoramento, enquanto

nas suas asas o tempo encurta-se.

No dia da libertação,após a cerimônia

ganharei outros mundos, levarei

experiências, levarei comigo

para aonde estiver, um barril

de palavras, elas tem poder

de acalmar guerras, e de solidificar

a paz, o pássaro preso , estará livre

sua vida é eterna.

Angelo Dias
Enviado por Angelo Dias em 06/04/2013
Reeditado em 06/04/2013
Código do texto: T4226549
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