POEMA DA VERDADE.
Quando este pássaro cativo,
liberta-se da gaiola, quando
o tempo pegar a chave , abrir
a porta e o pássaro voar,não
pense que ficarei no féretro
envolvido pelas lágrimas dos
que me tens afeição, estarei
lá sim , mas como uma luz
levando claridade na escuridão
deste fato , que na ignorância
chamamos de morte.Vou planar
em cada fronte,pegar lágrimas
se por ventura encontrar, e
transformá-la em porções de
compreensão.A vida terrena
é uma ìnfima estrada, direi
mais , um atalho, uma etapa
de burilamento do pássaro
cativo que cada ser carrega,
o vôo é mesmo curto, uma
guinada,meu pássaro bruto
que é, às vezes perde o leme
do aprimoramento, enquanto
nas suas asas o tempo encurta-se.
No dia da libertação,após a cerimônia
ganharei outros mundos, levarei
experiências, levarei comigo
para aonde estiver, um barril
de palavras, elas tem poder
de acalmar guerras, e de solidificar
a paz, o pássaro preso , estará livre
sua vida é eterna.