DEIXE-ME ESCREVER ASNEIRAS

Deixe-me escrever asneiras,

Ninguém tem nada com isso

São essas minhas maneiras

De não criar compromisso

Não gosto de esnobismo

Nem de termo rebuscado

Poesia pra mim é simplismo

Sem deixar ninguém cansado

Tentando entender o que digo

Invadindo meu imaginário

Ou ainda ter que buscar abrigo

No velho e bom dicionário

Rimar não faz ser poeta

N’alma nasce a poesia

Mas que nunca será completa

Se não traz filosofia,

Mas aí é outra estória

Na qual não estou incluído

Faço versos na memória

Mas não me julgo sabido.

Assim deixo aos professores

Curarem os maus tratos à língua

Pois se são das letras doutores,

Não a deixam morrer a míngua.

Jogon Santos
Enviado por Jogon Santos em 04/09/2013
Reeditado em 04/09/2020
Código do texto: T4466484
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