MEU PORTO


Se fossem contar as mais lindas histórias
Desse meu porto não haverias papelaria
Própria para suportar de um tudo até hoje.
Grande amor bandido pouco companheiro.
São coisas da vida de nós pobres mortais.

Mesmo assim, dentro desse meu porto havia
Uma vontade enorme de cumprir até último dia.
Assim foi acontecido na derradeira hora fatal.
Riqueza não existia, mas alegria aconchego,
Ternura aos visitantes eventuais vez por outra.

Com certeza o ninho ficou vazio, pois rumos
Foram tomados, mas o amor que reinava ficou
Impregnado nas paredes em cada cantinho.
As festividades costumeiras do Natal, Ano Novo,
Outras comemorações foram mais esquecidas.

Alguém do porto abrigo, pois queria continuar,
Deixava as águas rolarem para suplantar abandono,
Mesmo fazendo uma generalização em todos,
Ajuda procurou em especialista tentando retomar
Vivência compartilhando com outrem sem valor.

Tudo tem, mas nada permanece pelo medo
Do que acontece em vez de lidar no proveito
Da sagrada liberdade de expressão e ação.
Chega algo amedrontado faz um chamego
Correndo desaparece sem nenhuma consideração.

Mas meu porto permanece em plena simetria.
Abriga os corações em clima de festança dedicada.
Sem retorno receber, pois só se dá o que se tem.
Ignora-se a frieza falta de gentileza coisas de berço.
No mínimo pensam que há ambição quando o meu
Porto não precisa mendigar a gratidão sem amor.

Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 20/02/2015
Reeditado em 21/02/2015
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