Sobre poemas & dogma

Meu poema é uma densa sangria

É um gesto singelo e heroico

O ensaio d’um ato simbólico

Um coração tão cheio de euforia

Minha verve, o meu pulsar tão lírico

Meu poema é o existir tão pleno

É um furacão, é o trovão e o silêncio

É o meu dogma no final do abismo

É o que meus olhos mercúrio inerte

Traduz para qualquer idioma

É o que envolve na sutil redoma

É o amor do amor que verte

Tim Soares
Enviado por Tim Soares em 09/03/2015
Reeditado em 04/11/2022
Código do texto: T5164066
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