A poesia avisa

A poesia avisa

Tua conta está cheia.

Tuas mil cabeças de gado.

Teu pé está no chão.

Tu ta sufocado.

Colabora com patifarias.

Continua calado.

O poderio comandando.

Tua alma ele, o poder do dinheiro ta comprando.

Alto lá.

A poesia está avisando.

A graça é de graça, inocentes pagando.

Queres tu ganância, matança colaborando.

Te tomas por maioral.

Que envenena o povo, contamina o emocional.

És tu que tens olhos tecnológicos, que tudo vê.

Guarda o arquivo do povo.

Afim de articular, acusar pela força do braço prevalecer.

Nossos corpos, afinal.

Tomados de chips, no sangue, sinapses surreal.

Plano besta diabólico.

A vida artificial.

Teatro de rua, psicotronia, gangs tal.

Jogo no ventilador.

Eu fui julgado, Jesus me libertou..

A ganância, o ódio, a fúria, toda ira também vai ao tribunal.

Não inveje o nada.

Pois todo teu veneno, é o teu mau.

Engula, faça seu próprio carnaval.

Giovane Silva Santos

Giovane Silva Santos
Enviado por Giovane Silva Santos em 02/03/2022
Código do texto: T7463277
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