Paz, amiga

A paz não tem sido

muito minha amiga ultimamente.

Aonde você foi, amiga?

Para onde?

Esgueirou-se de meus devaneios?

Pela precipitação,

em joelhos caiados e iníquos,

ela afastou-se de mim,

desviou-se de meus pensamentos

(exceto de meus desejos!);

até meu beber água ela deixou

- exceto meu anseio!

Paz, por favor, volte!

Volte-se a mim, como o filho volta ao Pai.

Seja minha amiga novamente,

e, como à multidão dos santos,

dê-me seu afago e amizade novamente.

Paz, és minha amiga

dantes da fundação da existência:

agora, por favor, retorne,

mostre-se graciosa e favorável!

Paz, por favor, volte.

Paz da crucificação,

paz do sangue hediondamente derramado,

eu lhe imploro, clamo a ti,

por favor, sejas comigo.

Peço-te, por favor,

que eu seja como a menina de seus olhos.

Cesare Turazzi, em tudo capacitado pelo Altíssimo.

[23/10/13]

Cesare Turazzi
Enviado por Cesare Turazzi em 23/10/2013
Reeditado em 23/10/2013
Código do texto: T4538977
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