Nós, desatando.
Dizem que há uma santa que desata nós...
Porque os homens precisam... aprender.... amar.
O ser humano precisa aprender:
A não estar preso ao passado ou futuro.
A não estar preso à terra ou às coisas.
A não estar preso às pessoas.
Quero ser como uma fita solta ao vento.
Preso apenas aquilo que me ligue à vida;
Preso somente ao movimento do tempo;
Ao movimento das coisas.
Porque na vida há o movimento.
Ah!
Entender que a verdadeira alegria é sentir-se parte de algo muito maior que a nossa própria capacidade de sentir a vida.
Sentir que há espaços para todos nesse mundo. Sentir que as pessoas são o que são, que ainda se é o que se é!
Que o poder ser, tanto no passado,quanto no futuro é uma prisão.
É uma prisão de vontades! E... irreal!
De real... Só existe o momento presente.
A gente não pode nem dizer que existe o real no hoje.
ou mesmo é possível dizer que exista o real no agora.
O real está no instante vivido!
E a gente precisa sentir a liberdade do instante vivido!
Há também aquelas pessoas presas não ao ser, presas a uma coisa ainda mais inferior,presas ao ter.
E também aqui o ter te aprisiona no tempo:
há pessoas presas ao que não teve ou ao que podia ter tido.
Há pessoas presas ao que supostamente terão!
Se existe uma santa que desata nós, talvez valesse a pena a gente pedir somente uma coisa:
Que a gente aprenda, com as fitas que se depositam aos pés dela,
que só existe o momento presente e que o vento, amigo do tempo, esse que pode ser um cruel inimigo, pode nos levar para lugares inesperados e às vezes indesejados!
Mas sempre devemos dar valor ao momento vivido enquanto ele é presente em nós.