... Maratona... O fim!

Foi de graça, meu Deus!... Sim! ...[Foi de graça].

Seu amor, através da dor – ensinando amar e ser amado.

Tão modesto; não se exaltava com seus prodígios...

Chorando no arrebol outrora na aurora espargindo seu sangue.

Passaram tempos... Séculos de seu esplendor.

Divina primazia em noites frias que agonia ao sentir...

A hora próxima do ápice do que seria..., Sua entrega na cruz!

... Ali expirou, mas ao terceiro dia ressuscitou -, subiu nas nuvens...

Partindo disse – voltarei! Ficarei com meu Pai! Deixo-vos o consolador!

O meu Espírito que te habilita a seguir a minha cruz...

Mas um dia volvi aos amados meus, Hei! Estou voltando

Já estou chorando, quantos não creem no que fiz por amor.

Sim. É chegada a hora – desperta talvez ainda haja um pouco

De tempo – eis que já estou com vestes reais, aguardando...

A ordem de meu Pai; - eis aí, os sinais...! Do martírio da cruz.

Eu sou real – ah, não me negues! Não sou sonho é debalde

Quem pensar assim: minha alma ainda geme e lamenta,

Tenho ovelhas fora do aprisco – que me oprime sentido no âmago.

Quando penso. Minhas mãos sangram gotículas jorrando

Da marca que trouxe comigo da terra que o meu Pai criou e formou.

Ora, chegue agora, tenha pressa está no fim à maratona...

Eu Sou a luz do mundo – antes que eu retorne só me resta à dor.

Ah, aqui já está preparado um cerimonial – anjos, arcanjos, querubins,

Serafins esperando por ti; diz-me, ah, não me negues fui real Sou real!

Mary Jun
Enviado por Mary Jun em 26/11/2015
Código do texto: T5461949
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