CRIANÇA DE BELÉM (NATAL)

CRIANÇA DE BELÉM (NATAL)

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Há muito tempo atrás,

Nascia uma criança ou mesmo um neném,

numa pequena cidade próximo a Jerusalém;

Esta chamada de Belém,

Numa manjedoura que serviu como maternidade que a convém,

sob o céu estrelado que mostrava o lado da natalidade

de como é compensatório fazer sempre o bem.

Nas comemorações dos sinos das Igrejas Santas que replicavam repetidamente blém, blém, blém...

Numa ressalva as crianças carentes que nada têm;

Ou pelas coisas baratas pelo seu alto valor por tostões comparados à alguns vinténs.

Dos sonhos daqueles que almejam algo pelo que se vai mais além,

Pelas coisas convincentes que servem ao que sempre convém,

Numa estrela cadente que serve de guia numa bússola que

Pelos anjos do céu que insistidamente repetiam amém.

Das manhãs que os primeiros raios do sol formam um intenso clamor com o seu lúmen, como de um barulho ao longe de um trem,

Das tardes que começam a reluzir os pisca piscas dos vagalumes, pelos caminhos perpassantes dos itinerários do que se vai, ou do que ainda vêm.

Simbológicos as escuridões das noites as construções feitas a qualquer especiarias comparados a betume, associados aos impactos de metais que fazem tém... tém... tém...

Pelas sombras que acusam que deve estar vindo alguém.

No que for do silêncio por delatar o que não deve haver mais ninguém.

Gaspar, Belchior e Baltazar vagavam a procura desta criança ou mesmo deste neném,

seguindo uma estrela que seguia pelos caminhos abençoados que levavam a Belém,

Vizinha a Jerusalém;

Do Espírito Santo, a Nossa Senhora como São José indo mais além...

As cores das flores que distribuem aromas, e coloridos as harmonias amigáveis de quem está aquém,

à um dos filhos de Jacó, Judá que serviu de liga a este acontecimento do bem.

E os sinos replicavam nas torres eclesiásticas blém, blém e blém...

e os anjos e as potestades do céu, e todos deste mundo saudavam este momento sagrado Clamando um sagrado aquém.

A esta criança mais alta da vida e do mundo como mais ninguém.

Pelas lembranças de quem vai ou pela bonança de que provem...

Aos raios da noite que iluminavam este acontecimento sublime deste elevado alguém

que faz da vida uma circunstância ilustradora que vai muito mais além.

A esta soberana natalidade sagrada herança de um mundo a quem tudo têm...

Dos seres como jericos, carneiros, pessoas ou outros fidedignos a pronunciar um respeitado amém.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 17/12/2015
Reeditado em 13/12/2018
Código do texto: T5483370
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