DEUS ME GUIE

Jeová Deus

Meus passos quase tropeçaram

Depois que os meus pés chegaram ao precipício

Tu com as suas gigantescas mãos me reteve dele

Salvou-me da cova perigosa

E jamais mal algum conseguiu me derrubar!

Sou um prodígio para muitos

Contra mim remessam arcos,

Contra mim jogam as lanças

De noite se apegam a coisas supersticiosas

Magia negra para poderem me aterrar

Mas tu nunca me deixaste em um só momento

Aterrado no chão!

Pelo que de tantas tentativas de derrube

e nada feito,

Deixei-os amuado e atônitos perguntando-se:

Quem é esse que apesar do ciclone nunca se deixou levar?

Quem é esse que apesar do terremoto

nunca foi abalado e sempre saiu ileso?

Quem é esse que depois da fera enviada do demônio nunca jamais morreu,

e ainda vive?

Sou a onda implacável que rebenta continuamente contra as pedras

até a superfície da Terra.

Sou o destemido leãozinho filho do leão bravio

Que jamais teme mal algum

Porque Tu estás sempre ao lado para me suster

Por isso nada tenho eu que temer.

Porque tu estás aqui para me proteger

Rugem como um leão feroz para me amedrontar

Rangem os dentes como um cão raivoso para me atacarem,

Uivam como um lobo faminto

preparados para me devorar,

Em nada temerei porque sei que estás aqui

Como um Pastor prudente e corajoso que defende as suas ovelhas das garras do opressor!

Oh Soberano Deus

Calei por tempos indefinidos quando me provocavam,

Quando abri a boca em protesto

daquilo que faziam contra mim,

Me trataram por louco

Que em delírio apontei contra as suas práticas opressoras,

Que jamais de mim Tu ocultaste!

Até aonde vão os meus pensamentos

Maiores são os teus

Por muitas voltas que a vida me dá,

E ao longo dos tempos

Você me faz compreender as razões de tantas voltas.

Livra-me

Livra-me das garras do Diabo

Segura-me firme com a sua mão direita

Na omnipotencia do seu saber

Me faça andar na luz

Para que as trevas

não tomem a posse do meu viver!

Envergonhem-se aqueles que se esforçam

Querendo ver o meu declínio

Caiam nas suas próprias ciladas

Aqueles que bem de mim nunca quiseram

Em tuas mãos me apegarei

Nas asas do Omnipotente me abrigarei

Em descanso sem temer mal algum ficarei

Porque Ele é o meu Criador

Me guie oh Deus!

Moisés António
Enviado por Moisés António em 21/12/2015
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