José e o sonhar

Ainda criança me vi a sonhar

E e em uma busca sincera

tantas sementes nutri para brotar...

Foi como José que se recusou a aceitar

que seus sonhos gloriosos viessem desmoronar

Para viver esses sonhos

um longo caminho ainda precisava trilhar

e, prontamente,

Ainda que não fosse seu lugar

aceitava e se impunha aquela vereda desfrutar

O Eterno era seu guia

Naquelas noites frias

Na prisão se punha a chorar

Mas ainda se empenhava

para em tudo cooperar

Seu empenho era notado

Com compromisso mais que o esperado

ainda tinha sonhos e podia interpretar

Como deve ter meditado naqueles sonhos de menino

e quando se achava desacreditado ia a Deus,

Mestre do Destino

Sonharam outros e ele interpretou

Pois há muito conhecia Aquele que é Senhor!

E assim transpareceu seu talento que,

mais tarde, a Faraó seria acreditado

Ainda que nas noites de agonia

Os sonhos não podem ser apenas fantasia

Creia somente, e seja diligente

Faraó te verá!