Metafísica do húmus
Não há nada que segure essas águas
São vivas, arrastam, afundam...
Águas corpórea que me dominam
Preenchem, saciam...
Sou sem salvação...
Dilemas desaguam em meus pulmões...
Me encharco de lodo...
Leproso...
Sou homem do pó, da água, do mundo...
Confuso...
Metafísica do húmus...
Salvação...?
Há perdão...?
Procuro tuas mãos...
Procuro tuas mãos...
Salva-me oh oleiro, molda-me, refaz-me...
Transforma-me, sara-me...
Agracia-me com tuas mãos marcadas...
Saradas...