Lembra-te
( Ec. 12:1-7)
Lembra-te jovem,
Do Grande e Eterno Deus,
Aquele que formou,
Os Céus, a Terra e o Mar,
Nunca te esqueças
Que Ele é maravilhoso
Com amor te projetou
Para depois te criar!
Porque vem os dias maus,
E te acerca a tristeza,
E o acoite da amargura,
te encha de pavor,
antes que dos teus olhos,
a luz do dia se apague,
e não possas ver o sol,
com todo esplendor!
Nem possas distinguir,
A noite enluarada,
E um negro véu sem estrelas,
Possa ser teu enxergar,
E os guardas da tua casa,
Se tremerem e se curvarem,
Teus braços e tuas pernas,
Não puderes dominar!
Quando os teus moedores,
Por já serem poucos,
Não permitirem que tu comas,
Teu saboroso pão,
E os ruídos cessarem,
A surdez chegar aos poucos,
E não possas mais ouvir
dos pássaros as canções!
E quando as amendoeiras
Soltarem os seus cachos
Porque é Primavera
E não a vires Florescer
Faltar teu apetite
E quando o cansaço
Tomar conta de ti e,
Não puderes combater
Antes que se quebre Tua cadeia de prata
E a tua coluna venha se curvar
E se despedace o teu copo de ouro
E o teu lindo coração venha enfartar
E o cântaro precioso
Se quebre junto a fonte
E a roda da tua vida, pare de girar!
Lembra-te do teu Criador!