ESTRATÉGIA

Bebo deveras do sumo da vida e da morte,

Ingiro das Bodas de Caná o Cálice Sagrado

Que é o sêmen da existência e é retrato

Do auspicioso vinho que faz de mim consorte

Da magnífica metamorfose que saiu da água...

Como do pão ensopado da Última Ceia

E percebo dos arrepios que me cerceiam

A vitrine de uma fé que meus olhos deságuam.

Penso do Infinito as Verdades Cósmicas

Que me abstraem e cerzem a todas as óticas

Para que em núpcias se entenda o infinitesimal...

Compreendo da natureza o enlace que é Perfeito

E, se minha mente adormece, vincula-se ao defeito

De todos os polígonos e circunferências do Mal!

DE Ivan de Oliveira Melo

Ivan Melo
Enviado por Ivan Melo em 20/11/2018
Código do texto: T6506818
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