O Verdadeiro sentido da páscoa.

No antigo Egito, há séculos atrás,

Havia um povo cativo, oprimido que dava dó.

Com trabalhos forçados não vivia em paz.

Ainda era humilhado pelo rei Faraó.

Era o povo da promessa santa...

Povo escolhido e separado por Deus,

Para mostrar que desafiar a Deus não adianta,

Alguém especial o altíssimo escolheu.

A ordem era: que todos os meninos morressem,

Todos os que nascessem do povo escolhido.

Nasceu Moisés, sua vida foi poupada,

E enquanto pôde mantiveram-no escondido.

Então sua mãe muito triste a chorar...

Fez um cestinho seguro e forte...

Pôs o menino e o fez navegar...

Entregou-o às águas a sua sorte.

Foi encontrado por uma princesa,

E passou a ser o filho da filha do rei...

Foi sua vida cheia de grandeza,

Mas, recusou a riqueza, o motivo eu sei.

Cresceu o menino vendo seu povo...

Então foi chamado por Deus pra salvar.

Tirar do cativeiro, dar força e renovo.

E marcar uma sorte em outro lugar.

Reuniu-se povo, após enfrentar...

A dureza do rei em seu coração,

Puseram os judeus a preparar...

A primeira páscoa da libertação.

Como símbolo e marca do sofrimento,

Um cordeiro sem mácula foi sacrificado,

Com ervas amargas e pães sem fermento.

E um juramento que lhes fora passado.

O sofrimento que o povo, enfrentara por lá.

Estava nas ervas as amarguras sentidas.

O cordeiro a entrega assim veio dar...

Salvar e libertar da opressão sofrida.

O sangue do cordeiro sacrificado...

Passaram nas portas e nos portais...

Como sinal de um povo liberto,

E ao Cativeiro voltar jamais.

E assim seguiu o povo santo...

Em caminho difícil, mas em rumo certo,

Por quarenta anos avante marchando...

Peregrinando pelo árduo deserto.

Até encontrar a cidade santa,

A Canaã prometida e tão almejada...

Mas, sempre, sempre, em sua marcha...

A páscoa, no seu ritual era comemorada.

Recordando assim a escravidão...

A opressão no Egito, vivida...

O povo festejava sete dias em ação...

Louvando e agradecendo pela libertação obtida.

Mais tarde então, do simbolismo a realidade...

O verdadeiro cordeiro veio oferecer...

A mais pura e eterna liberdade...

Cristo Jesus, numa cruz a morrer.

Para libertar o homem da escravidão...

Do cativeiro lá do começo...

Jesus nos comprou com sua vida...

Resgatou-nos por um grande preço.

Morreu na cruz pelos nossos pecados,

Foi crucificado naquele madeiro,

Para dar a esse mundo triste frustrado...

O amor mais puro e verdadeiro.

Jesus morreu, mas ressuscitou...

Venceu a morte com força e bravura...

Ele, Pai da eternidade o Deus de poder...

Não pôde viver na sepultura.

Ressurgiu em glória, majestade eu sei...

O Senhor dos senhores, Príncipe da paz...

Primícias dos céus, Rei dos reis...

Soberano assim não existirá jamais.

Ainda hoje se comemora a páscoa...

De maneiras profanas e irracionais,

Tiram o seu verdadeiro sentido...

Com interesses capitalistas e comerciais.

Que a verdadeira páscoa venha prevalecer,

Na nossa vida e em nosso coração...

Que possamos realmente compreender,

Que páscoa quer dizer; vida nova e libertação.

Autora: Cleonice R Bergamini. ( criado em Março 2005-RO/ Editado e postado em 19 de abril de 2019)