Almas santas (2)

Devo-lhes tanto, minhas almas santas,

mais tanto, tanto, que pagar não sei;

não merecendo-as, agradecerei,

pela pureza dessas benções, tantas.

Devo-lhes tudo, e já me deram quantas

vitórias, glórias, que jamais pensei

em tê-las, glórias que já desgostei,

para viver no amor que só tu plantas.

Sem nada ter, não sendo importante,

fiquei atento, o muito, o bastante,

para solver os seus ensinamentos.

Por isso espero, com as mãos cruzadas,

que estejam comigo nas caminhadas,

sanando as dores e os contratempos.

Jaime trovador
Enviado por Jaime trovador em 02/11/2020
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