Consolação

Consolação

Cântico dos Cânticos

Cap. 2 , 8-14

Em tuas mãos entrego o meu Espírito,

Eis o brado do guerreiro,

Livre do corpo que o aprisionava,

Desfere golpes de seu poder sobre a morte,

Indomável, reveste-se de sua glória,

Senta-se à direita de seu Deus e Senhor.

E envia aos irmãos o Espírito consolador.

Agrega os seus e os liberta da morte,

O que temeriam se já estão em mim?

O desfecho de sua morte gerou a ressurreição,

O que aparentava ser uma derrota

Fez-se vitória para todas as nações.

Frutos do Espírito desdobram-se sobre a multidão,

Entoam louvores e cantam ao Senhor,

Que dá a vida eterna, aos que o recebem com amor.

A presença de Deus entre os homens se fez,

A história O recebeu, e seus passos fizeram a terra tremer.

Ele avança para vencer,

Junto à igreja que ao mal sempre há de resistir.

Ele ouve a voz de sua amada,

E olha bem em teus olhos,

Que desfalece de amor,

Pronta para ser consolada.

Eis que vem,

Sob o brado de dor,

A força daquEle que é nosso Deus e Senhor.

Sérgio Ricardo de Carvalho
Enviado por Sérgio Ricardo de Carvalho em 09/11/2020
Reeditado em 02/03/2024
Código do texto: T7107442
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