A morte

Visita inadiável

Que traz tristeza e pavor

Mesmo assim indispensável

não há quem vença seu labor

Tem sua hora planejada,

Porém nunca avisada

Visita a todos e todas

De forma inesperada,

Pois sua presença é indesejada,

Até mesmo em meio a dor

A desconhecida nos traz medo,

Mas isso não lhe causa nenhum receio

Em aparecer sem avisar.

Sua visita pode até ser antecipada,

Mas nunca adiada.

Seu maior talento é nos desorientar

Oh bichinha complicada,

Que a todos nós iguala.

Seja alguém rico, pobre, preto ou branco

Bem educado ou sem instrução

Ela arranca o seu melhor,

Não importa quem seja seu anfitrião.

Com ela é assim,

Chega e nos arranca de nossas vidas,

Nos arranca de nossos sonhos, de nossa gente,

Sem nos dar direito a se despedir

ou de levar algum pertence

Quando ela chega, deixa claro que tudo que temos fica aqui

Nos mostra o quanto somos frágeis e carentes.

Nos leva a perceber,

mesmo que depois se possa esquecer

Que o mais precioso da vida é o amor,

O amor que cativamos

E as boas lembranças que deixamos

O poder da morte supera até mesmo o capital

E a qualquer poder econômico, politico ou de religião

Ela pode até transformar um anfitrião em alguém do bem

De forma repentina, as pessoas são levadas pela emoção,

Mesmo que a trajetória do indivíduo

dos elogios recebidos, esteja aquém

Com todo esse histórico

até parece ser triunfal

Mas ainda que pareça longe,

A vitória é do bem e não do mal

Ainda temos esperança

De deixar de ter essa visita

De viver eternamente

De Cristo é essa premissa

Ele nos promete vida eterna

Tirar toda a saudade e aplacar a dor

Deixada por essa visita indesejável

Que traz consigo, tanta tristeza, sofrimento e dissabor

Viva a Cristo!

Viva a vida!

Viva ao amor!

Cleide Selma P dos Santos
Enviado por Cleide Selma P dos Santos em 23/11/2021
Reeditado em 27/06/2023
Código do texto: T7391886
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