Chegou o Natal

Chegou o Natal, enfim pedir perdão

E falar de paz

Fazer uma ceia, fora do padrão

Gastar muito mais

Chegou o Natal, hora de falar de amor

Falar Daquele que morreu na cruz

Sabendo, que o ano inteiro você error

Mas, decorou sobre Jesus

Chegou o Natal, hora de reunir a família

De olhar atravessado aquele parente

De mostra a roupa que mais brilha

De pintar a casa na frente

Chegou o Natal, época de comprar

Do amigo invisível

De fazer conta, que leva um ano pra pagar

De se vestir de papai Noel, incrível

Chegou o Natal, época de criar ilusão no menino

Pra ele se comportar, e ganhar brinquedo

De quem não existe, profano e divino

Se ele não dormir, revela o segredo

Chegou Natal, luzes em demasia

Presépio e estrela cadente

Maior festa de pagãos e burguesia

Época de vinho e aguardente

Então é Natal, vamos falar do papai Noel

Beber e se embriagar, pois a festa é pagã

Jesus é o motivo, mas passa um pincel

Sincretismo religioso, minha mãe é cristã

É Natal, dia de alegria, esqueçamos o amanhã

Bacalhau e Peru enfeita meu perfil

Jóquei o sofá velho no lixo, comprei um divã

Roupas nos e caras, num velho refil