De Ti, Que Nunca Soube Escrever

De ti, que nunca soube escrever;

Do bem, que eu nunca soube pensar;

A luz que eu nunca soube como amar;

O brio que nunca soube perceber.

A graça que não soube receber;

E a apatia que me está a dominar;

Sabe a esperança que está a fraquejar;

Mas caminha, sem querer se arrefecer.

E o lápis que se encontra em minha mão;

Vê o bem, que tão rápido passou;

E seguiu, sem lhe dar uma razão;

Mas ao bem, que ao Céu agora se juntou;

E se uniu ao Divino Coração;

Com tristeza, o meu lápis versejou.

Yuri Borges
Enviado por Yuri Borges em 31/12/2022
Reeditado em 31/12/2022
Código do texto: T7683873
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