O Ser e o nada

Ó Deus, tu és a plenitude

O alfa e o ômega

A essência de todo o ser

O arquiteto da realidade.

Eu, sou a vacuidade

Um átomo no caos

Um eco no silêncio

Uma ilusão que se desfaz.

Tu me contemplas com amor sublime

E me inscreves no Teu livro.

Tu me atrais para o Teu seio

E me revestes de glória.

Eu te injurio com a minha culpa.

E me oculto da tua face

Eu te renego na minha rotina

E me consumo na minha angústia.

Mas tu não cedes à minha rebeldia

E me alcanças com bondade

Tu me absolves com clemência

E me restauras com ternura.

Eu te exalto com o meu cântico.

E me prostro diante de ti

Sirvo-Te com temor e tremor.

E adoro-Te com toda a minha alma.

Ó Deus, tu és a plenitude

Eu, sou a vacuidade

Mas unidos somos um

Na tua eterna comunhão.

Clayton Paulo
Enviado por Clayton Paulo em 07/07/2023
Código do texto: T7831129
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