Um cântico novo põe em minha boca

Um cântico novo põe

em minha boca, e

cantarei ao Senhor

com espírito e verdade.

Faze-me reconhecer o

Deus das formigas, que

ensina-as a preparar-se

para o inverno vindouro.

Um cântico ao Deus que

move os ventos e controla

o caos climático da Terra

enquanto a sustenta sobre nada.

Dá-me, Senhor, um cântico

para reconhecer sua grandeza

no inseto que voa nas manhãs

mais frias e nas frutas que crescem.

O seu espírito vem movendo

as águas e agitando as folhas

dando-nos nossa porção às narinas.

Fôlego de vida a santos e ímpios.

Dá-me, Senhor, um cântico novo

em que o seu nome surja

muito mais vezes que o meu eu

e suas outras criações tenham lugar.

Ensina-me os nomes das estrelas

enquanto não ligo de que

os lírios estejam mais belos.

Dá-me um cântico novo.

As árvores que só nascem aqui

colorindo e dando vida aos mortos.

O campo seco de terra e pó vive.

Grande é o Senhor criador.

Dá-me, Senhor, um cântico novo

Faze-me esquivar da mesmice.

Que seu nome surja

muito mais vezes que o meu eu.

Lucas Rodrigues do Carmo
Enviado por Lucas Rodrigues do Carmo em 09/02/2024
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