IGREJINHA VELHA

Igrejinha velha

Que o tempo não apagou

Foi ali que eu aprendi

A reverenciar o Senhor.

Aos domingos

De vestidos de chita

Na estrada de terra batida

Quilômetros eu andava

Sob a luz de uma candeia.

Reluzia a emoção

Com meus pais e meus irmãos

Marcas cravadas

Nesse coração devoto

Caminhávamos alegremente.

"Eu"

Com um simples chinelinho

Os pés empoeirados.

Ali chegando, de joelhos nós prostrávamos

Agraciando a vida,

Aos pés da cruz

Ouvíamos choros

Agradecimentos e pedidos

Na fé do nobre irmão

Ah! Quantas lástimas

E felicidades juntas

Uma mistura de emoção

Meu coração chorava

Entrelaçando em meio à fé

Vivenciando o poder da bela crença.

Saudades reluzentes

Da Igreja velha

Ancorada dentro mim!

Val Bernardino
Enviado por Val Bernardino em 17/05/2024
Código do texto: T8065335
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