Não são só palavras...

Balarinas encantadas,

Com seus mil tons

Sempre em nascimento;

Na boca dos poetas têm cores

De sete mil amores,

Com seus prazeres e suas dores,

Seus sentidos deslocados como

Nervos que saem fora,

Contusões que dilaceram

Com as malditas,

Quando são bem ditas.

Quando benditas, são pássaros,

Revoam qual borboletas

Reverberando sonhos

Esquecidos no passado,

No presente e tempo afora;

Nem se sabe quantas,

À revelia, se perderam,

Quantas tritesas e alegrias

Já disseram suas línguas.

Nunca se Sabe quando,

Também, por elas,

Foi criado o universo e a poesia,

Em versos explêndidos;

Ma se sabe muito bem,

Quando são douradas,

Que as ditas, bem ditas

E em tempo certo, e de perto,

estremessem o coração

Do mais intrépido guerreiro

Com a mais sublime poesia,

Que eu diria, que é: Eu te amo...

carlinhos matogrosso
Enviado por carlinhos matogrosso em 15/12/2010
Reeditado em 01/01/2011
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