Que mara! Brincar de ser poeta...

Cirandando a cirandinha

Palavreando em criança

Não envergonho a rainha,

Que, na boca encontra dança

E salta pro mundo afora

Com um gesto de esperança.

Poetrusco e poetinha

Como poetar é bom;

Maravilha, maravida,

Mara tudo o que há de dom

Mara até as uvas da vinha

Que já maravilhas são.

Mara rio em mar aberto,

Maracanando a alegria,

Mara até o próprio deserto;

Desertor das cores frias.

Mara já, marando agora,

Mara a própria fantasia.

Mara o pai, o sogro, a sogra

Mara os laços de família;

Mara o tio, mara o sobrinho,

O neto, filho da filha

Mara o bicho, mara o homem

Mara a mulher. Maravilha...

carlinhos matogrosso
Enviado por carlinhos matogrosso em 18/02/2012
Reeditado em 18/02/2012
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