ATÉ QUE O DIA AMANHEÇA. Ultimo poema para Felícia

Nove de Abril de 2014 - noite.

La fora, um sereno fino,

Aqui dentro, chove forte;

A tempestade ainda vai demorar à passar;

Ainda vejo a neblina,

Escondendo teus olhos dos meus!

Até quando esconderá?

Me aproximo à janela;

No telhado, ouço o som da chuva,

Que parece o choro e lamento,

De um pobre ser, inconsolável, ao relento.

As gotas que explodem numa poça na calçada,

Emitem sons que lembram soluços;

O vento, em sussurros, ao meu ouvido,

Revela teus segredos escondidos...

Sons que ainda ecoarão,

Dentro de meu ser,

Até que o dia amanheça,

Ou até quando em fim, eu te esqueça.

Guerreiro Tharley
Enviado por Guerreiro Tharley em 09/04/2014
Reeditado em 31/03/2018
Código do texto: T4763018
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