Tudo passa...!

Chegou a hora de ir sem ressentimentos,

Deixar morrer de vez os sonhos vãos.

Vidas que seguem noutra direção.

Venho despedir-me, dizer-lhe adeus.

Em qualquer lugar por onde eu andar,

Certamente irei lembrar dos passos seus.

O que vivi, o que senti, o que sonhei, o que não tive,

Apenas entremeados em minha memória retive .

Saudades ? ? ? . . . Nem sei, talvez, quem sabe !

O tudo foi quase nada, irrisório, tão pouco !

Raros falatórios num momento ou outro,

Tudo tão irreal, insignificante ... virtual !

Agora só me resta dizer-lhe adeus,

Depois...em frente seguir os passos meus,

Bem longe, bem longe dos seus !

Chorar, me magoar, lamentar tenasmente ?

Por qual razão consciente !

Se nunca fui dona da sua mente ou do seu coração.

Mesmo se só o meu, assim em desalinho,

Refaço-o sem medo; vou prosseguir em meus caminhos.

Sei muito bem aonde eu quero chegar, aonde eu quero ir.

Entre nós nada foi sério, verdadeiro.

Tudo passageiro, desenvolveu-se sem compromissos.

Sei muito bem disto desde o início... irreal, virtual !

Minha flor, amiga, amor . . .

Deixa disto !

. . . Qual é a sua ? . . .

Expus meus sonhos, anseios, esperanças !

Entrei na dança por inteiro sem receios .

Esqueça ! Vou deletá-los da minha cabeça !

Em relação a você: DESISTO !

Quis, quero mais que isto !

Papo virtual, etc e tal !

Nunca tive, nem obtive de você nada mais que palavras .

O que queres, o que sonhas ? Aonde queres chegar ?

O que mais posso esperar de você, do seu estranho querer !

Nem sei, me cansei ! Não insisto ! Desisto !

Tudo passa ! Só me resta agora dizer-lhe adeus,

Sair de vez à tempo, dos falsos caminhos seus.

eula vitória

07/11/14

Eula Vitória
Enviado por Eula Vitória em 07/11/2014
Reeditado em 07/11/2014
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