Te pedi coração e os celestinos encantos
    Houve por bem negar-me esta ansiedade vã

    Não tens amor pois amas o reciclar ousado
    Já não compreendes que estamos enganados

    Queria de ti o que outros teus desenganam
    E por sinais engolfaste meus poemas lusos

    Estás distante, emergido no afã mergulhar
    Dura e longe tua estrada me desmerece viva

    Teu olhar me encanta ou assusta ao pranto
    Somos os vazios de um Universo nada nosso

    Te observo gulosa, nervosa, querida casta
    Em breve sua longitude necessitará traços

    E teu olhar embonecado,vívidas artimanhas
    E teu semblante de olhar dividendo lumiar
    Convenço-me de que jamais olvidará sonhos
    Afinal esqueço que muito de ti já desistiu
    
 
Jurubiara Zeloso Amado
Enviado por Jurubiara Zeloso Amado em 25/12/2014
Código do texto: T5080995
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