Desencanto

Os antigos suspiros apaixonados

Soam como fúnebre sinfonia.

O que antes era belo, puro e raro,

Converteu-se em pranto, desespero e agonia.

Cada sonho foi em vão,

Como grãos de areia que escapam da mão.

Cada promessa, cada amorosa jura...

A saudade tornou-se uma fria sepultura...

O amor foi desprezado,

Seu fruto foi abortado.

Morreu toda esperança,

Sobraram apenas dolorosas lembranças...

Um corpo sem alma a vagar solitário...

Alma a buscar a redenção do Calvário...

Coração que sangra por não suportar

A dor de uma ausência, a impossibilidade de te amar.

Maria Cleide da Silva Cardoso Pereira (MCSCP)
Enviado por Maria Cleide da Silva Cardoso Pereira (MCSCP) em 06/08/2015
Código do texto: T5337518
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