um dia sem Aurora

comparo o Brasil a uma mulher muito bela

que atrai os mais diversos tipos de homens

e mulheres pra ela

com suas práticas comuns à sociedade

– cobiça, ciúme, inveja, perfídia, vaidade –,

mas todos falando em bondade

dentro de diferentes religiosidades:

terreiros de umbanda, candomblé,

templos, igrejas, sinagogas até

uma sina essa insígnia

da voracidade insaciável

que reduz a bela mulher à feiura

de um maracujá desdentado,

retirando-lhe a cada dia

até a aurora do dia

Aluizio Rezende
Enviado por Aluizio Rezende em 23/10/2015
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