TENTATIVAS

Eu tentei, mas que eu podia.

Eu te observava, enquanto você dormia.

Eu esquecia de mim, enquanto você vivia.

Eu continuei tentando quando você se calou.

Me mantive firme quando tudo mudou.

Fiz de conta não enxergar, quando tudo acabou.

Eu vesti um sorriso falso que eu não tinha.

Minha alma chorava, mas minha boca sorria.

Pensei em mudar,

Mas tive medo de ser cedo,

Depois receio por ser tarde.

Eu confesso tive medo.

E por isso fui covarde.

Me agarrei a uma vã esperança,

Assim como uma criança.

Que espera sorridente,

O dia que seu presente, vai chegar.

Até então meu coração me despertar.

Dizendo que queria voltar a viver.

Que já não via mais luz, e estava prestes a morrer.

Dei um basta na razão,

Chutei minha própria solidão.

Coloquei meus receios e medos no bolso.

E foi assim sem muito esforço,

Que colori com um sorriso verdadeiro meu rosto.