LOUCA PAIXÃO

LOUCA PAIXÃO.

Abri a porteira da saudade

Os vestígios tinham sido desfeitos

Encontrei um sacrário de maldade

Quando abri a janela de meu peito.

Deveria desvencilhar-me dessa escuridão

Das algemas desses teus caprichos

Sepultando de vez toda essa louca paixão

Que há algum tempo tenho como feitiço.

Por mais que este amor, ainda me apraz,

Já não cabe mais nenhuma afeição,

Dentro deste carcomido coração,

Prefiro que doravante, ele viva em paz.

Esta procela na minha alma não tem limite,

Não tem alcunha, cognome, não tem nome,

Tampouco, jamais terá sobrenome!

Quem dera eu saber que ela não mais existe.

Tive que aumentar o espaço do meu coração,

Meu ego inflou em toda sua elasticidade

Tamanha foi a minha mais nobre emoção

Na sua presença, ele expandiu-se de felicidade.

Junho de 2015.

Samuel Alencar da Silva

SALENCAR

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Enviado por salencar em 01/02/2016
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