LOUCA PAIXÃO
LOUCA PAIXÃO.
Abri a porteira da saudade
Os vestígios tinham sido desfeitos
Encontrei um sacrário de maldade
Quando abri a janela de meu peito.
Deveria desvencilhar-me dessa escuridão
Das algemas desses teus caprichos
Sepultando de vez toda essa louca paixão
Que há algum tempo tenho como feitiço.
Por mais que este amor, ainda me apraz,
Já não cabe mais nenhuma afeição,
Dentro deste carcomido coração,
Prefiro que doravante, ele viva em paz.
Esta procela na minha alma não tem limite,
Não tem alcunha, cognome, não tem nome,
Tampouco, jamais terá sobrenome!
Quem dera eu saber que ela não mais existe.
Tive que aumentar o espaço do meu coração,
Meu ego inflou em toda sua elasticidade
Tamanha foi a minha mais nobre emoção
Na sua presença, ele expandiu-se de felicidade.
Junho de 2015.
Samuel Alencar da Silva
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