UM DILEMA COM ESPERANÇA
UM DILEMA COM ESPERANÇA.
Eu queria contemplar o arrebol de um novo dia
Sentado às margens da praia de Ajuruteua
Apreciando as ondas acariciando a alva areia
Beijando a brisa da esperança e que não seja tardia.
Preciso despir-me da mortalha da tristeza
E vestir sem receio, a fantasia da alegria,
Nem que seja apenas por alguns dias
Só assim, feliz eu serei com toda certeza.
Devia fazer festa no salão nobre de meu coração
Espanando para sempre a constante melancolia
Na trincheira oculta de uma indomável paixão
Para que cesse essa eterna e malfazeja agonia.
O Poeta já disse que: “Ama metade quem ama
com esperança/Amar sem esperança é o verdadeiro amor.”
Pode-se amar até adoecer de cama,
Mas amar sem esperança, é muito maior a DOR.
Capanema, 15 de dezembro de 2015.
Samuel Alencar da Silva
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