O doce do teu perfume
O doce do teu perfume
é um rio, é um peixe, é cardume.
Os meus pulmões inspiraram
e logo o trancafiaram
na cela do descostume.
E a mim coube o castigo,
o castigo da desajuda,
se o teu perfume desnuda
e teima em viver comigo.
Quem dera eu pudesse guardar
o teu perfume tão doce,
que nem mais preciso fosse
inspirar sem expirar.
(que eu pudesse ele arquivar).
Quem dera Deus me provenha
de um login e de uma senha,
de um enter para acessar