O doce do teu perfume

O doce do teu perfume

é um rio, é um peixe, é cardume.

Os meus pulmões inspiraram

e logo o trancafiaram

na cela do descostume.

E a mim coube o castigo,

o castigo da desajuda,

se o teu perfume desnuda

e teima em viver comigo.

Quem dera eu pudesse guardar

o teu perfume tão doce,

que nem mais preciso fosse

inspirar sem expirar.

(que eu pudesse ele arquivar).

Quem dera Deus me provenha

de um login e de uma senha,

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José Freire Pontes
Enviado por José Freire Pontes em 23/08/2016
Código do texto: T5737212
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