Dinamite
De repente ela surgiu
Como dinamite explodiu
Um vulcão em erupção
TNT pura!
Dos amores que são
E que hão de acontecer
Meteoro em colisão
De voluptuosa envergadura
Mas assim como chegou, sumiu
Não se teve mais notícia
Vil diamante em putrefação
Mais do mesmo. Perfídia!
Jurei nunca dizer o teu nome
Comecei a maldizer a tua história
Porque a boca que em minha mesa come
Não tem mais fome, preza a morte, vive de memória
E, aqui sangrando, eu, hoje, me exponho
De um sentimento que há muito perdura
Por um tirano coração leviano
Ainda sem sono, doendo no peito
Hoje sofro de lonjuras