Embalo louco
Querida florizar, faladora de repentes altos
a cair o varal de suas vestimentas de rubis
em estação de primaveras invernais suas
valiosa dália a minha virtuosa ópera anil
a deambular mundos, a cantar doçuras!
Deslumbras roçante nas roupas prateadas
sua relutante sombra que se deixou fugir
embarcada na jornada do ausente grito
movimentas astros sem teu embarque
nave sem corda ao frear dos cometas...
Augusta figura que ao vão horizonte irás
caridade aliada, mulher exposta à beleza
fugir livre o que inventara com palavras
dessa libertária verdade sem embustes
genial que foste a cidade de sua vida...
Ensinas a mim ensaios o sobreviver luxo
doravante o sorrir, as avenidas trêmulas
coloridas feridas curadas ao sol levante
sua alegria risonha embutida perolada
felicidade seu nome que me esqueceu