Egos

Sou apenas uma metamorfose revirando o que já havia sido

Teu ego me baniu do meu calmo jardim

Onde plantava flores... Hoje, lá, apenas húmus apodrecidos

Meus passos tentam adiantar-se a mim

Tentam fugir da dor

Mal sabem, não estou mais em mim

Minha inocência nunca viu flores sem cor...!

E todas tinham cheiro; de rosas, petúnias, jasmim...

Agora volto pras ruas, em noites quentes ou frias

Na absoluta intenção de viver, sem sofrer (?)

Protejo a cara dos teus "tapas", mas se vieres, te desejarei bons dias

Deixo assim o jardim morto pra trás, quero viver, renascer!

Corina Sátiro
Enviado por Corina Sátiro em 14/06/2017
Reeditado em 14/06/2017
Código do texto: T6027172
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