Ironia...
No desencontro do percurso,
Seu olhar adentrou o meu...
Naquele exato instante,
Perdendo o itinerário,
Desorientei-me...
Muitas palavras não foram ditas,
O tempo passou,
Nos meus olhos, podia se ver...
Mas quem se importou?
No silêncio de mim,
Amei-te!
Gritei o mais sublime sentimento,
Das entranhas da minha alma,
Jamais visto ou sentido,
Imaginei-te...
Nos meus sonhos, desejei-te!
Quem se importou?
No momento presente,
Aquele que venerei tanto,
Venera quem pouco lhe dá,
De amor, esmorece-se.
Enquanto em silêncio,
Grito o seu nome.
Ironicamente, amamos os antônimos...
Na intensidade de cada um,
Desencontros.
Na discrepância dos dias,
Divergentes no sentir,
Despedimos-nos,
A ironia caçoa de mim,
Nessa hora...
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