Ironia...

No desencontro do percurso,

Seu olhar adentrou o meu...

Naquele exato instante,

Perdendo o itinerário,

Desorientei-me...

Muitas palavras não foram ditas,

O tempo passou,

Nos meus olhos, podia se ver...

Mas quem se importou?

No silêncio de mim,

Amei-te!

Gritei o mais sublime sentimento,

Das entranhas da minha alma,

Jamais visto ou sentido,

Imaginei-te...

Nos meus sonhos, desejei-te!

Quem se importou?

No momento presente,

Aquele que venerei tanto,

Venera quem pouco lhe dá,

De amor, esmorece-se.

Enquanto em silêncio,

Grito o seu nome.

Ironicamente, amamos os antônimos...

Na intensidade de cada um,

Desencontros.

Na discrepância dos dias,

Divergentes no sentir,

Despedimos-nos,

A ironia caçoa de mim,

Nessa hora...

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Intensidade
Enviado por Intensidade em 06/09/2017
Código do texto: T6106650
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