Sambinha da avidez
Não tenho mais tempo para esperar
Sentimentos
Resolverem aparecer
Sou menino, sou guerreiro
Sou poeta enfurecido
Tenho ideais espalhados pelo caminho
Sentimentos, fragilidades, meninices
Bem como molecagem
Minha boca é moderna
E devora num relance
E fica com vontade
É bicho
Mas também é poeta
É romântica
E se alimenta de amor
De expectativa
De carinho
E quando tudo se faz demorado e etéreo
...
Numa montanha russa de loopins eternos
Tenho consciência de que estou te amando
Mas que hei de fazer meu bem
Se sempre escapas de minhas mãos?
Nesse carnaval só foges de mim
Arlequina que nunca alcanço
Que sempre me faz de gato e sapato
E quer tirar de mim o meu melhor...
Saiba que se você não quiser
Haverá quem prove do sabor dos beijos teus
Já transfigurados nos meus.