Sambinha da avidez

Não tenho mais tempo para esperar

Sentimentos

Resolverem aparecer

Sou menino, sou guerreiro

Sou poeta enfurecido

Tenho ideais espalhados pelo caminho

Sentimentos, fragilidades, meninices

Bem como molecagem

Minha boca é moderna

E devora num relance

E fica com vontade

É bicho

Mas também é poeta

É romântica

E se alimenta de amor

De expectativa

De carinho

E quando tudo se faz demorado e etéreo

...

Numa montanha russa de loopins eternos

Tenho consciência de que estou te amando

Mas que hei de fazer meu bem

Se sempre escapas de minhas mãos?

Nesse carnaval só foges de mim

Arlequina que nunca alcanço

Que sempre me faz de gato e sapato

E quer tirar de mim o meu melhor...

Saiba que se você não quiser

Haverá quem prove do sabor dos beijos teus

Já transfigurados nos meus.

Dangerous
Enviado por Dangerous em 14/12/2017
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