Um Fora Poético

Ele disse a minha pintura:

.

.

Olhos verdes.

Cachos, negros

e belos.

Lábios rosa,

sobra a prosa.

Eu o disse:

.

.

Eu sou prosa ou poesia

que não sobra, nos olhares

que me cercam, nem tão

pouco nos dedos que me

quer reescrever.

Sou a luz e a ardência

do verão.

A (flor) mosa da primavera.

Jamais queimaria nas tuas

mãos e/ou floriria no teu

coração.

Jess Freitas
Enviado por Jess Freitas em 17/06/2018
Reeditado em 02/07/2018
Código do texto: T6366573
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