Barco à deriva

Amor, guarde um espaço pra mim

Dentro do seu coração

E uma saudade assim,

Daquelas que cerram os olhos

Daquelas que formam sorrisos

E que relembram a canção.

No cais, ôôô uuu, nada mais

No cais, ôôô uuu, nada mais

Pois o passado, passou, ficou pra trás.

Porque as águas passaram

Moinhos não rodam mais

As gaivotas voaram

Para bem longe do cais

E os navios naufragaram

não voltam, não voltam mais

No cais, ôôô uuu, nada mais

No cais, ôôô uuu, nada mais

Pois o passado, passou, ficou pra trás.

A nossa canção particular

Que embalou meus poemas

Que nunca vou publicar

Amor não temas, jamais

Não há nada mais, no cais

No cais, ôôô uuu, nada mais

No cais, ôôô uuu, nada mais

Pois o passado, passou, ficou pra trás.

Mas resta sim uma verdade

há um fato evidente

Que não está nos jornais

Que tudo virou saudade

Que a mente e o corpo é diferente

Que não há mais nada, no cais

No cais, ôôô uuu, nada mais

No cais, ôôô uuu, nada mais

Pois o passado, passou, ficou pra trás.

Enfim, vou dar um conselho

Guarde um espaço pra mim

Em seus sonhos sazonais

Essa saudade que eu tenho

Tornou-me um barco à deriva

Que não voltará jamais... ao cais.

No cais, ôôô uuu, nada mais

No cais, ôôô uuu, nada mais

Pois o passado, passou, ficou pra trás.

Kleber Versares
Enviado por Kleber Versares em 28/06/2018
Código do texto: T6376214
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