A Inocência do Proibido

Os olhos claros de uma beleza escondida

Foram o encanto de uma sereia proibida

Que foi prometida a um senhor de armas

E assim destinada a um amor sem alma

Me negou, e gostei

Se guardou, e eu me neguei

Se entregou, e não a completei

O pranto de um sorriso incompleto

Olhava para uma estrela no universo

Orava sem ninguém por perto

Esperava que estivesse no caminho certo

Tal sereia não cantava

Encantava com dança

De dia procurava traços de esperança

E de noite pouco se preocupava

O peito machucado trazia o medo

Machucado com força, quase não falava

Ou bem pouco dele se ouvia

Sua alma era quem quase tudo contava

Trazia consigo uma criança

Em todos seus sorrisos era presente

É uma inocência que não cansa

Constantemente contente

Uma sereia impura

Pecaminosa e sonhadora

Não tão frágil, não tão dura

De sorriso incompleto, foi minha última aventura

Agora se mostrou a mais nova esperança

E às estrelas eu orei sozinho

Desejando ser esse o caminho

De ter seu amor feito uma criança

Os seus olhos claros muito diziam

Sua inocência muito escondia

Proibida para mim, me seduzia