Liturgia das horas

Quinta hora, nas matinas

Lauda o galo da colina

E a casa sem saída

Prende o sono no porão.

É a primeira hora do dia

Coa e canta o fim da fita,

O aroma se dissipa,

amor num canto, maldição.

Hora sexta, altivo o sol

Seu relógio se repete

Com a tontura bem compete

A briga, o flerte, a dor em som.

Lirianna
Enviado por Lirianna em 19/08/2020
Código do texto: T7040269
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