ABRAÇO DO ADEUS

Lerás, porém, algum dia

Meus versos d’alma arrancados,

De amargo pranto banhados,

Com sangue escritos.

Ainda uma vez, adeus!

[Gonçalves Dias]

Aquela noite sob a bruma fria

Em que até a Lua s’entristecia,

Quando de mi, já tarde, te despedias

Em minh’alma uma sombra caía...

E no peito uma sensação tão vazia!

Pois que naquele singelo abraço,

Dizias-me, tu – “Adeus” -, Amigo e não sabias!

Alessa B
Enviado por Alessa B em 18/09/2020
Reeditado em 19/09/2020
Código do texto: T7066212
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